
Vai ser uma queda-de-braço bonita de se acompanhar. De um lado do circuito, o thriller de ficção científica O exterminador do futuro: a salvação, novo candidato a blockbuster da temporada, que se espalha por 470 salas do país. Do outro, a comédia brasileira A mulher invisível, protagonizada por Luana Piovani e Selton Mello, que se multiplica por outros 200 cinemas, título que chega ao mercado disposto não só a dobrar a marca do milhão de espectadores como também manter lá em cima a autoestima do cinema nacional: somadas, as bilheterias de Se eu fosse você 2, de Daniel Filho, e Divã, de José Alvarenga Jr., chegam a 7,7 milhões de espectadores, o que representa 88% do total de público de filmes nacionais de todo o ano de 2008, registram os dados da consultora Filme B.
As perspectivas são boas para os lados do longa-metragem dirigido por Cláudio Torres (Redentor), já que A mulher invisível atraiu mais de 45 mil pagantes apenas em suas pré-estreias. Produzido pela Conspiração Filmes e pela Lereby Produções, de Daniel Filho, o filme entra em cartaz lastreado pelo excelente desempenho de Se eu fosse você 2, que encerrou carreira com cerca de 6,1 milhões de ingressos vendidos, batendo inclusive superproduções americanas como Madagascar 2 (5,2 milhões de bilhetes) e X-Men origens: Wolverine (3 milhões). Lançado em 17 de abril e ainda em cartaz em 166 salas, Divã ultrapassou a barreira do 1,5 milhão de espectadores.
Assim como os dois recordistas brasileiros do ano (até o momento), A mulher invisível tem o selo da Globo Filmes. A produtora está por trás de outras comédias com potencial de público, agendadas para chegar ao circuito nos próximos meses, como Os normais 2 (agosto), de José Alvarenga Jr., e O bem amado (janeiro de 2010), de Guel Arraes. Os executivos da empresa têm confiança no apelo do filão que perseguem, apesar da concorrência desigual com os títulos americanos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário