RIO - Mesmo sob a munição pesada de Harry Potter, dos Transformers e dos dinossauros de "A Era do gelo 3", "A mulher invisível", de Claudio Torres, conseguiu, após sete semanas em cartaz, ultrapassar a marca dos blockbusters nacionais: dois milhões de ingressos vendidos. A produção é o segundo filme brasileiro mais assistido do ano, precedido por "Se eu fosse você 2", com seis milhões de pagantes, e seguido por "Divã", visto por 1.839.388 espectadores.
"A mulher invisível" estreou no olho do furacão, cercado por "O exterminador do futuro: A salvação" e por "Duplicidade", que embora não tenha funcionado bem em nenhuma praça, contava com Julia Roberts. Mesmo assim, "A mulher..." se manteve bem - diz Pedro Butcher, editor do site Filme B, que analisa o mercado exibidor. - Na última quarta-feira, o filme registrou crescimento de 29% em pleno mês de férias, com toda a concorrência estrangeira.
Após "A mulher invisível", "O homem do futuro"
Centrado na paixão de um controlador de tráfego (Selton Mello) por uma loura imaginária (Luana Piovani), "A mulher invisível" é o oitavo longa-metragem de maior bilheteria do ano no país. O primeiro lugar pertence à animação "A Era do Gelo 3", com 6.603.581 pagantes.
- Dois milhões de espectadores é mais do que eu acreditava ser capaz de fazer. E chegamos a essa marca em um ano em que o cinema nacional está indo tão bem - diz Torres, referindo-se à ocupação de tela de 19% que a produção nacional alcançou no primeiro semestre.
Para 2010, Torres prepara "O homem do futuro", com Wagner Moura.
- É sobre um cara que viaja no tempo para aconselhar a si mesmo a não ser um panaca.
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